Projeções do IBGE apontam para o crescente aumento dos sexagenários no Brasil.
Em 2005 apenas cerca de 10% da população brasileira tinha mais de 60 anos de idade. No ano de 2050 esse percentual poderá ser elevado para cerca 25%.
E daí? Estamos preparados para essas mudanças?
Recente reportagem da revista “Veja” relata sobre a realização de um “Fórum da Longevidade” com o propósito de levar o público a refletir sobre a preparação necessária para enfrentar a grande mudança que vem ocorrendo na configuração demográfica brasileira e mundial.
Entre as principais observações dos palestrantes destacamos as principais:
- “A longevidade é uma conquista”;
- “Estilo de vida saudável e ativo permitirá desfrutar com prazer e dignidade os anos a mais que iremos viver”;
- “Incapacidade física não significa declínio intelectual”;
- “...na trajetória normal de vida temos a infância, a juventude, a maturidade e a velhice”;
- “...a maturidade é uma época de equilíbrio de forças e a velhice é quando você vai colher os frutos do que plantou ou deixou de plantar”;
- “...o aumento da expectativa de vida nos leva não apenas a reinventar a velhice, mas também a repensar todas as etapas anteriores”;
- “Bom humor, atividade física e mental são essenciais para um envelhecimento saudável”;
- “Estamos vivendo uma época em que devemos assumir as responsabilidades pelo nossos destinos”;
- “...dentro de muito pouco tempo, a expectativa de vida será de mais de 100 anos”;
- “...o homem terá de se readaptar à vida para poder desfrutar de uma velhice com qualidade”;
- “A vida hoje exige constante atualização... Temos de nos preparar para exercer novas funções ou seremos considerados ultrapassados...”.
Essa última frase é o “gancho” para um alerta e finalização desse artigo. Preocupa-nos o baixo nível de conscientização dos suplementados que se evidencia pelo índice de suplementados que não fazem parte do quadro de associados da AAFC. Também preocupa-nos a falta de voluntários para efetivamente colaborarem com a AAFC, para que ela cumpra com os seus objetivos.
Os aposentados mais jovens, ainda no meio do caminho de sua existência, com a idade entre 50 e 60 anos, poderiam muito bem colaborar com as Diretorias e Regionais da Associação, em vista de seus grandes desafios na busca da preservação dos seus direitos, conforme dispõe o Estatuto Social da AAFC.
A continuar a atual situação, como diz a letra de uma das músicas de nosso cancioneiro popular, que diz NÃO DIGAM QUE NÃO AVISAMOS!