Skip to main content

Como fazer um planejamento financeiro com a renda extra do 13º salário

WhatsApp Image 2025 11 25 at 18.34.43

Confira a seguir as dicas e informações da AAFC sobre o assunto!

 

As empresas têm até 28 de novembro para pagar aos trabalhadores a primeira parcela do 13º salário e até 20 de dezembro para quitar a segunda parcela. Os participantes da Vivest receberam a 1ª parcela no último dia 18 de novembro e terão a 2ª parcela depositada em 16 de dezembro, incluindo os descontos legais. Já os participantes beneficiários da Lei 4.819 receberão o 13º salário em parcela única no dia 19 de dezembro.

O valor extra costuma trazer alívio no fim do ano, período marcado por festas, presentes e aumento natural dos gastos. Porém, além do consumo, o 13º também pode ser um aliado importante na organização financeira da família.

Por que usar o 13º para formar uma reserva de emergência?

Planejadores financeiros recomendam que, antes de ampliar despesas ou mesmo investir para gerar renda, é fundamental construir uma reserva de emergência, que é um fundo destinado a cobrir imprevistos, como:

  • problemas de saúde,
  • reparos urgentes na casa ou no carro,
  • perda de emprego,
  • despesas inesperadas que não cabem no orçamento mensal.

Ter uma reserva significa mais segurança e menos risco de endividamento nos momentos mais difíceis. O resultado é uma maior tranquilidade em relação à gestão de suas finanças pessoais.  

Como funciona o cálculo do 13º salário

O 13º corresponde a um mês de salário, com descontos de INSS e Imposto de Renda na segunda parcela.
Para quem não completou um ano de trabalho, o pagamento é proporcional: divide-se a remuneração integral por 12 e multiplica-se pelo número de meses trabalhados.

Esse valor pode ser uma excelente oportunidade para iniciar — ou fortalecer — sua reserva financeira.

O primeiro passo: saber exatamente quanto irá receber

Antes de definir o destino do 13º salário, é importante saber qual será o valor líquido a ser recebido. Com essa informação em mãos, fica mais fácil planejar a construção de um “colchão financeiro” para emergências.

Vale lembrar que, se você ainda não possui nenhuma reserva, o 13º sozinho não será suficiente para formar uma reserva completa. O ideal é que a reserva cubra pelo menos 6 meses das despesas mensais da família, podendo chegar a 12 meses.
Profissionais com renda variável, como autônomos, precisam de uma reserva ainda maior do que trabalhadores com renda estável, como celetistas e aposentados.

Onde investir a reserva de emergência

Como sua função é proteger em situações imprevistas, a reserva deve ser aplicada em investimentos de renda fixa, seguros e de alta liquidez — ou seja, que possam ser resgatados rapidamente. Entre as opções recomendadas estão:

  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
    Liquidez diária e isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com liquidez diária
    Sofrem incidência de IR, mas podem render igual ou mais do que LCIs e LCAs, dependendo da taxa oferecida.
  • Tesouro Selic
    Título público federal com rendimento atrelado à taxa Selic. Possui incidência de IR.
  • Fundos DI
    Investem majoritariamente em títulos indexados ao CDI. Sofrem incidência de IR e, em alguns casos, cobrança semestral de come-cotas, além de IOF para resgates antes de 30 dias.

Quer simular seus investimentos?

Para simular aplicações no Tesouro Direto, acesse o simulador disponível na plataforma do programa.
Se já é investidor e deseja visualizar todos os seus investimentos gratuitamente em um único lugar, acesse a Área do Investidor.

Fontes consultadas

  • B3 – Brasil, Bolsa, Balcão
  • B3 Bora Investir, portal de notícias e educação financeira da Bolsa do Brasil

Gostou do conteúdo? Compartilhe!