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Procon tem reclamação do empréstimo consignado do INSS

Procon tem reclamação do empréstimo consignado do INSS. O crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem sido alvo de golpistas neste ano.
 
Os golpes habituais foram ampliados em 2020, em meio à crise provocada pela pandemia de coronavírus. Segundo o Procon-SP, o número de reclamações relacionadas a esse tipo de empréstimo, cuja parcela é descontada diretamente da folha de pagamento de aposentados e pensionistas, mais do que dobrou. Foram 4.123 no ano, até outubro, contra 2.035 no mesmo período de 2019.
 
Os dados mostram que o aumento se deu principalmente quando o governo ampliou de 30% para 35% o limite que se pode comprometer do benefício com o empréstimo pessoal consignado. Para o cartão de crédito, a margem consignável segue sendo de 5%.
 
As principais queixas dos aposentados e pensionistas são sobre crédito que não contratou. A fraude é simples: um empréstimo é fechado no nome do segurado sem que ele tenha pedido.
 
Para conter os abusos, o Procon tem procurado as empresas responsáveis pelo crédito que são alvo de reclamação no órgão e exigido providências. Segundo Fernando Capez, diretor-executivo, a prática é abusiva e passível de multa de até R$ 10 milhões. “Coincidentemente ou não, as reclamações aumentaram em outubro, quando o governo elevou de 30% para 35% o limite do crédito. Foi um aumento de mais de 300% em outubro comparado com o ano passado. Começou uma corrida entre instituições financeiras, fintechs e bancos, usando escritórios especializados, para convencer o aposentado a entrar no crédito consignado”, afirma ele.
 
Para o advogado Rômulo Saraiva, o principal motivo do aumento dos golpes está ligado à terceirização da folha de pagamentos do INSS.
 
“O que tem acontecido, que é uma fraude, é pegar os dados do aposentado e utilizar os dados dele para depositar um dinheiro na conta e fechar o empréstimo”, afirma o especialista.
 
Ele diz que isso tem ocorrido com quem já pegou algum tipo de empréstimo consignado após a aposentadoria. Além disso, o procedimento é feito de forma a dificultar uma ação judicial. A dica do especialista é não sacar o dinheiro.