Novembro azul: Câncer de próstata | AAFC - Associação dos Aposentados da Fundação CESP

A partir dos 40 anos de idade, é importante que os homens consultem periodicamente um urologista que, ao realizar os exames terá como identificar o câncer em seu estágio inicial, podendo promover a cura; e, mesmo nos estágios posterior da doença, aplicar o tratamento adequado.

É um tumor que ocorre na próstata, glândula localizada na zona da bexiga, cercando a uretra. Normalmente, o tumor tem um lento crescimento e não apresenta sintomas até que alcance tamanho considerável. Esse câncer se desenvolve principalmente em homens com idade superior a 50 anos ou naqueles que possuem casos de tumor na família, esses são mais raros, atingindo apenas 10%.

Para detectar o tumor, a pessoa deve se submeter ao exame de toque retal e PSA (dosagem do antígeno prostático específico). Esses exames também identificam outros problemas na região da próstata. O tratamento é feito de acordo com as características e local do tumor.

Sintomas

Na sua grande maioria, os sintomas estão relacionados à obstrução urinária, podendo estar também associados à infecção urinária. Dentre eles, podemos citar:

• dificuldade de iniciar a micção.

• perda da força e do calibre do jato urinário.

• dor ao urinar.

• várias micções noturnas.

• retenção de urina.

• dores na coluna, fêmur e bacia.

• sangue na urina (hematúria)

• perda de peso

É importante frisar que em muitos casos, a doença é totalmente silenciosa. Muitos desses sintomas também estão associados a doenças benignas, daí a importância do exame com urologista.

Fatores de risco

Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um signifcado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer de 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

A influência de que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes, ou através de quais mecanismos eles poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata.

Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só podem ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Detecção precoce

O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.

Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1cm e acomentendo homens acima de 50 anos de idade.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicar a realização de outra sonografica pélvica (ou prostática transretal, se disponível). A ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal.

Tratamento

O tratamento do câncer de próstata depende do estagiamento clínico. Para a doença localizada, conta-se com cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais). Para a doença localmente avançada, utiliza-se radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Para a doença metastática, elege-se o tratamento por hormonioterapia.

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discussão sobre os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

Não permita que o preconceito ou receio o afaste da realização dos exames preventivos. Eles são fundamentais para o diagnóstico precoce, que aumenta significativamente a chance de cura e a de preservar de maneira saudável a capacidade de urinar e de ereção.

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Novembro azul: Câncer de próstata
dom, 19/01/2014 - 23:00 — Maisa em Saúde
A partir dos 40 anos de idade, é importante que os homens consultem periodicamente um urologista que, ao realizar os exames terá como identificar o câncer em seu estágio inicial, podendo promover a cura; e, mesmo nos estágios posterior da doença, aplicar o tratamento adequado. É um tumor que ocorre na próstata, glândula localizada na zona da bexiga, cercando a uretra. Normalmente, o tumor tem um lento crescimento e não apresenta sintomas até que alcance tamanho considerável. Esse câncer se desenvolve principalmente em homens com idade superior a 50 anos ou naqueles que possuem casos de tumor na família, esses são mais raros, atingindo apenas 10%. Para detectar o tumor, a pessoa deve se submeter ao exame de toque retal e PSA (dosagem do antígeno prostático específico). Esses exames também identificam outros problemas na região da próstata. O tratamento é feito de acordo com as características e local do tumor. Sintomas Na sua grande maioria, os sintomas estão relacionados à obstrução urinária, podendo estar também associados à infecção urinária. Dentre eles, podemos citar: • dificuldade de iniciar a micção. • perda da força e do calibre do jato urinário. • dor ao urinar. • várias micções noturnas. • retenção de urina. • dores na coluna, fêmur e bacia. • sangue na urina (hematúria) • perda de peso É importante frisar que em muitos casos, a doença é totalmente silenciosa. Muitos desses sintomas também estão associados a doenças benignas, daí a importância do exame com urologista. Fatores de risco Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um signifcado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer de 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. A influência de que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes, ou através de quais mecanismos eles poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só podem ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis. Detecção precoce O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro. Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1cm e acomentendo homens acima de 50 anos de idade. Diagnóstico O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicar a realização de outra sonografica pélvica (ou prostática transretal, se disponível). A ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal. Tratamento O tratamento do câncer de próstata depende do estagiamento clínico. Para a doença localizada, conta-se com cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais). Para a doença localmente avançada, utiliza-se radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Para a doença metastática, elege-se o tratamento por hormonioterapia. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discussão sobre os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico. Não permita que o preconceito ou receio o afaste da realização dos exames preventivos. Eles são fundamentais para o diagnóstico precoce, que aumenta significativamente a chance de cura e a de preservar de maneira saudável a capacidade de urinar e de ereção.