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Campanha de Saúde do mês de novembro: Diabetes
As graves consequências desta doença podem ser reduzidas com um controle sistemático, feito principalmente por meio da manutenção das taxas de glicose no sangue dentro de certos limites, assim como do rastreamento das complicações crônicas, sempre sob orientação médica.
O que é o diabetes mellitus?
É o mais frequente distúrbio que envolve o metabolismo de carboidratos (açúcares). É caracterizado pelo aumento da taxa de glicose no sangue, a chamada hiperglicemia, podendo, se mal controlado, ocasionar problemas vasculares acometendo os olhos, os nervos, os rins e o coração. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo I (antes chamado de juvenil), que em geral se inicia em idades mais precoces; e o tipo 2 (do adulto), que representa a maior parte dos casos (perto de 90%), sendo frequentem ente associado à obesidade.
Quais são os sintomas? 
Sede exagerada e boca seca, grande aumento do volume urinário, cansaço excessivo, dores no corpo, perda de peso, pouca resistência a infecções e fome acentuada. No diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser muito leves e passarem despercebidos pelos pacientes durante meses ou anos. 
O que ocorre no organismo de uma pessoa para que ela se torne diabética?
O pâncreas para de fabricar insulina (diabetes tipo I), uma substância que controla a quantidade de glicose na circulação, ou então não a libera em quantidade suficiente (diabetes tipo 2). Com isso, as células deixam de receber a glicose, que acaba ficando no sangue.
Qual é o tratamento para o diabetes?
Dieta, exercícios físicos e, quando for o caso, medicamentos, desde que prescritos por um médico. O objetivo principal do tratamento é o controle adequado da taxa de glicose que, na maioria dos casos, evita o aparecimento ou a progressão dos problemas vasculares. No diabetes tipo I, o uso de insulina é sempre necessário. No diabetes tipo 2, pode-se empregar medicações via oral isoladamente ou em associação com a insulina.
Quais os exames geralmente feitos para diagnosticar essa doença?
A dosagem de glicose no sangue, chamada glicemia (aleatória ou de jejum), é o exame mais comum. Segundo recente sugestão da Associação Americana de Diabetes, o resultado é normal quando a taxa de glicose apresenta-se até 99 mg/dL, na dosagem feita em jejum. De 100 a 125 mg/dL, a pessoa é portadora de glicemia de jejum inapropriada, sendo então necessária a realização do teste oral de tolerância à glicose. Acima de 125 mg/dL, desde que o valor seja encontrado em pelo menos dois exames, fica confirmado o quadro de diabetes mellitus. Fora do jejum, uma glicemia superior a 200 mg/dL, desde que na presença de sintomas de diabetes, também é suficiente para o diagnóstico de Diabetes mellitus.
Como é o teste oral de tolerância à glicose?
No laboratório, a pessoa ingere glicose misturada com água. Após 120 minutos, é feita coleta de sangue para medir a taxa de açúcar. O paciente é considerado diabético quando apresenta glicemia igualou superior a 200 mg/dL e é considerado intolerante à glicose quando sua glicemia, aos 120 minutos, está situada entre 140 e 199 mg/dl.
Esses exames requerem preparo especial? 
Para fazer a glicemia de jejum, a pessoa deve estar em jejum de 8 a 12 horas. Já a aleatória pode ser realizada sem nenhum preparo. Para se submeter ao teste oral de tolerância à glicose, no entanto, o indivíduo precisa tomar alguns cuidados: • Nos três dias que antecedem o exame, deve-se manter uma dieta habitual, sem restrição de carboidratos (massas, açúcar, doces), mantendo as atividades habituais; • Fazer o exame pela manhã, em jejum de 8 a 12 horas; • Suspender medicação que interfere no metabolismo de carboidratos - na dúvída, consultar um médico; • Manter-se em repouso e não fumar durante o teste.
Como deve ser realizado o controle da glicose na pessoa com diabetes mellitus?
A dosagem de hemoglobina glicada é o exame mais importante na avaliação do controle do diabetes. Ela resume como a doença esteve controlada nos últimos 60 a 90 dias. Recomenda-se realizar essa dosagem duas a quatro vezes ao ano. A frequência do teste da taxa de glicose, assim como da realização de monitorização domiciliar de glicemia capilar (ponta de dedo), deve receber uma orientação individualizada do médico para cada caso. Existem, ainda, exames para detecção das complicações secundárias ao diabetes, que devem ser feitos esporadicamente, segundo orientação do médico.