A Fundação CESP atendendo o pedido desta Associação dos Aposentados da Fundação CESP definiu o procedimento para ajudar e facilitar os tratamentos das pessoas que fazem Quimioterapia e Radioterapia.

• O médico, após o diagnóstico clínico e patológico do tipo de câncer, da sua localização (qual o órgão ou órgãos comprometidos) e do estágio de evolução em que se encontra, define o tipo de tratamento mais adequado para o caso, com base em protocolos clínicos cientificamente consagrados.
• O tratamento indicado pode ser inicialmente cirúrgico e posteriormente complementado com sessões de quimioterapias e/ou radioterapias ou, quando não há indicação cirúrgica, inicia-se o tratamento direto com quimio e/ou rádio ou mesmo, quando o caso encontra-se avançado, sem perspectiva terapêutica, indica-se tratamentos paliativos sintomáticos.
• Uma vez decidido pela quimioterapia ou radioterapia o médico encaminha para o medico oncologista clínico quando há indicação de quimioterapia. E para radioterapeuta quando houver indicação de radioterapia.
• Qualquer que seja o especialista, oncologista ou radioterapeuta, antes de iniciar o tratamento, com base no diagnóstico clínico e anátomo patológico, devem planejar a melhor alternativa para o caso.
• Quando for quimioterapia, o oncologista deve definir quais os medicamentos quimioterápicos mais adequados, assim como suas dosagens, freqüências e periodicidades de aplicaçãoes.
• Quando indicada a radioterapia, o radioterapeuta deve planejar que tipo de irradiação é mais adequada, a região a ser irradiada e a que deve ser protegida, a intensidade destas, a forma, a freqüência e a periodicidade das aplicações.
• Tanto a quimioterapia como a radioterapia são administradas por ciclos com sessões pré estabelecidas para cada ciclo. Após determinado período de cada ciclo, o paciente realiza exames para avaliar o resultado da terapia, ou seja, avalia qual foi a resposta do câncer ao tratamento aplicado, isto é, se houve redução do tamanho e da atividade do tumor.
• Conforme citado acima, quando o oncologista clínico planeja a quimioterapia para o primeiro ciclo, ele já define as drogas (e respectivas dosagens) que serão infundidas (aplicadas) na primeira sessão e nas sessões subsequentes (quando indicadas).
• Da mesma forma o radioterapeuta planeja a radioterapia a ser aplicada no paciente.
• Á pós o primeiro ciclo e consequente avaliação da evolução da doença, o especialista pode indicar novos ciclos.
• A espera de uma semana ou 10 dias após o planejamento inicial, para iniciar o tratamento, não provoca nenhuma alteração no prognóstico da doença, na perspectiva do controle ou da cura, pois muitas vezes o próprio médico se vê obrigado a adiar o início da quimioterapia ou da radioterapia, pois o paciente pode não ter as condições clínicas adequadas ou estar em recuperação da cirurgia ou de uma complicação decorrente.
• O fato da Central de Regulação necessitar de 5 dias úteis para a análise da quimioterapia ou da radioterapia proposta, se deve ao fato da necessidade de conferirmos se os protocolos indicados estão adequados para cada caso, dentro das normas técnicas e também da necessidade de avaliarmos e definirmos qual o melhor prestador (recurso credenciado) para o encaminhamento do paciente, principalmente quando houver indicação de radioterapia.