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Influenza A/H1N1: transmissão, sintomas e prevenção
em

 

 A Influenza A/H1N1, conhecida como gripe suína, é uma doença respiratória que tem a capacidade de se propagar rapidamente, principalmente no inverno.
 
Cerca de 96 mil pessoas em 120 paises já foram infectadas pela gripe. Apesar da rapidez com que essa doença se propaga, o índice de mortalidade é semelhante ao da gripe comum: 0,45%. No Brasil, onde o vírus A/H1N1 já circula, foram confirmadas algumas mortes. Por isso, é preciso ficar atento às formas de transmissão, sintomas, tratamento e modos de prevenção da gripe. 
 
Transmissão e grupos de risco
 
O vírus da Influenza A/H1N1 não possui pernas e não voa. O contágio acontece da mesma maneira pela qual se transmite a influenza sazonal, ou seja, de pessoa para pessoa, especialmente por meio de tosse ou espirros dos indivíduos infectados. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar pegando objetos que estão contaminados com o vírus e depois tocando a boca, o  nariz ou os olhos. 
O consumo de carne de porco não é uma fonte de transmissão, desde que o alimento seja bem cozido à temperatura média de 55o C. 
Embora ninguém esteja imune de contrair o vírus A/H1N1, existem alguns grupos de risco, que, em caso de contaminação com a gripe, podem apresentar complicações do quadro, como a pneumonia (causa das mortes), pela fragilidade do sistema imunológico. São eles:
 
  • Idosos
  • Crianças
  • Pessoas com problemas respiratórios, como bronquite
  • Pacientes em tratamento de câncer
  • Doentes crônicos (cardíacos, diabéticos, hipertensos, pessoas com insuficiência renal, entre outros)

Sintomas

A gripe A se manifesta rapidamente (o período médio de incubação do vírus é de 4 dias e máximo de 7) e apresenta sintomas parecidos com a gripe comum:
 
  • Dores pelo corpo, especialmente nos músculos e nas articulações
  • Tremores, frio intenso
  • Cansaço e febre acima de 37,5ºC
  • Tosse seca e coriza
A diferenciação da A/H1N1 para a gripe comum só é possível com a realização de um exame laboratorial indicado pelo médico. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é que:
 
As pessoas que apresentarem esses sintomas devem ficar afastadas do ambiente de trabalho, escolas e locais de aglomeração e procurar o seu médico para orientação, principalmente no caso de contato com pessoas acometidas pela gripe.
 
Somente após a análise clínica e com a recomendação desse profissional é que os suspeitos de contágio com gripe A/H1N1 devem ser encaminhados aos centros de referência hospitalar.
 
As pessoas que não apresentam os sintomas de complicação da gripe A/H1N1 não devem procurar os serviços de pronto atendimento ou pronto socorro. Essas unidades de saúde devem ser utilizadas apenas pelos indivíduos que se enquadram nos raros casos de sintomas adicionais aos da gripe (falta de ar, vômito intenso ou persistente, desmaio, confusão mental, dor ou pressão intensa no peito ou abdome, irritabilidade em crianças, entre outros). Nessa situação, a equipe médica local vai avaliar se o paciente precisa ser transferido às unidades de referência. 
 
Atenção! 
Não confunda a gripe A/H1N1 com o resfriado comum, que  apesar de ter sintomas parecidos com a nova Influenza, apresenta menor comprometimento geral do organismo.
 
Prevenção
 
A prevenção ajuda no combate e difusão do vírus Influenza A/H1N1. As principais ações preventivas são:
 
  • Lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia  (principalmente antes de comer ou tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, espirrar e de usar o banheiro). Vale também comprar os antissépticos à base de álcool vendidos nas farmácias e usar frequentemente.
  • Evitar contato direto (abraço, beijo, apertos de mão, etc) com pessoas gripadas. Também é importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal com pessoas infectadas e mesmo tocar superfícies que podem estar contaminadas com o vírus.
  • Ao apresentar os sintomas da doença, procurar seu médico e evitar sair de casa.
  • Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar.
  • Evitar permanecer em locais fechados com grande aglomeração de pessoas.
  • Não usar medicamentos sem orientação médica. Os antigripais e a vitamina C não eliminam o vírus dessa gripe. O medicamento que age contra o vírus tem o uso indicado em casos específicos e de maior gravidade. 
  • Não há vacina específica para a gripe A/H1N1. As pessoas enquadradas nos grupos de risco devem vacinar-se contra a gripe comum.
  • Aos passageiros que deixam o Brasil com destino aos países mais afetados pela epidemia (como México, Estados Unidos, Canadá, Chile, Argentina, Reino Unido, entre outros), além dessas ações, é preciso seguir as recomendações das autoridades de saúde locais, inclusive com o uso de máscaras descartáveis, se necessário. Caso os sintomas da gripe comecem a aparecer (durante ou depois da viagem), procure um médico imediatamente. 
O Ministério da Saúde disponibiliza o canal Disque Saúde (0800 61 1997) para dar informações sobre a gripe A. A ligação é gratuita.
 
 
Tratamento para a Gripe A/H1N1
 
Os casos de gripe A/H1N1 estão sendo monitorados por vários centros de referência em todo o Brasil. Estes hospitais possuem estrutura para avaliar o quadro clínico e instituir o tratamento e isolamento dos casos, quando necessário.
Na capital paulista, os usuários de todos os planos da Fundação CESP encontram tratamento para a Influenza A/H1N1 nos hospitais Beneficência Portuguesa e Cema. 
Os hospitais São Luiz, Santa Catarina, Samaritano, Nove de Julho e P.S. Sabará também oferecem atendimento aos usuários dos planos AMH e PES Rede Global.   
Na região de São José do Rio Preto, Campinas e Botucatu os hospitais de referência são: Hospital de Base de São José do Rio Preto, Hospital das Clínicas de Botucatu-Unesp e todos os hospitais de Campinas.
Nos locais onde não há credenciados de referência deverão ser procuradas as unidades do serviço público, disponíveis nos sites abaixo.
 
 
Perguntas frequentes sobre a Influenza A/H1N1
 
1. O que é a Influenza A/H1N1? 
A Influenza A/H1N1, conhecida como gripe suína, é uma doença respiratória que tem a capacidade de se propagar rapidamente, principalmente no inverno. É causada pelo subtipo do vírus A/H1N1.
 
2. Esse vírus é contagioso?
Sim. Uma vez que circula entre a população de uma localidade, o contágio do vírus acontece da mesma maneira pela qual se transmite a influenza sazonal, ou seja, de pessoa para pessoa, especialmente por meio de tosse ou espirros dos indivíduos infectados. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar pegando objetos que estão contaminados com o vírus e depois tocando a boca, nariz ou os olhos.
 
3. Pode-se contrair o vírus no ar sem fonte de contaminação? 
Não. O vírus Influenza A não possui pernas e não voa. A transmissão é feita de pessoa para pessoa ou tocando-se em locais contaminados. Para se ter uma idéia, o vírus pode sobreviver até 10 horas numa superfície lisa, como uma maçaneta ou corrimãos.
 
4. Pode-se pegar a gripe A/H1N1 ingerindo ou preparando a carne de porco, assim como outros alimentos?
Não. O vírus A/H1N1 não se transmite pela comida ou pela água. É seguro consumir carne de porco e seus derivados, desde que adequadamente cozidos (temperatura média de 55°C).
 
5. Quais os sintomas da Influenza A/H1N1?
Os sintomas da Influenza A/H1N1 são similares aos da gripe comum: 
· dores pelo corpo, especialmente nos músculos e nas articulações 
· tremores e frio intenso 
· cansaço 
· febre acima de 37,5ºC 
· tosse seca e coriza 
 Algumas pessoas com essa doença já relataram também diarréia e vômitos. 
Os sintomas começam a aparecer de 1 a 7 dias após a pessoa contrair o vírus (em média 4 dias).
 
6. A Influenza A/H1N1 é grave?
Como a influenza sazonal (gripe comum), a gripe A/H1N1 pode se manifestar em intensidades variadas, de mais branda à mais grave, podendo evoluir para uma pneumonia e até causar a morte do doente, no entanto tais complicações não são freqüentes e acometem pessoas que apresentam baixa defesa imunológica, como portadores de doenças crônicas, uso de quimioterapia, entre outros. 
 
7. Existem grupos de risco? 
Sim. Embora ninguém esteja imune de contrair o vírus A/H1N1, existem alguns grupos que, em caso de contaminação com a gripe, podem apresentar complicações do quadro, como a pneumonia (causa das mortes), pela fragilidade do sistema imunológico. São eles:
 
· Idosos
· Crianças 
· Pessoas com problemas respiratórios, como bronquite
· Pacientes em tratamento para câncer 
· Doentes crônicos (cardíacos, acometidos por bronquite crônica, pessoas com insuficiência renal, entre outras)
 
7. Essa doença tem cura?
Sim. Há medicamentos antivirais que vem sendo usados no tratamento dos casos de gripe A/H1N1. Por indicação do Ministério da Saúde, eles estão disponíveis apenas nos centros de referência hospitalares e só podem ser usados sob recomendação médica. Os antigripais convencionais não são eficazes para eliminar o vírus causador dessa doença.   
 
8. Existe vacina contra esse vírus? 
Ainda não existe vacina contra esse novo subtipo de Infuenza. A vacina contra a gripe comum não é específica para o vírus da gripe A/H1N1, mas é recomendável aos que se enquadram nos grupos de risco que puderem tomá-la por ajudar a fortalecer a imunidade do organismo.
 
9. O que se deve fazer para evitar contrair a gripe?
 
As principais ações preventivas são:
 
· Lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia (principalmente antes de comer ou tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, espirrar e de usar o banheiro). Vale também comprar os antissépticos à base de álcool vendidos nas farmácias e usar frequentemente. 
· Evitar contato direto (abraço, beijo, apertos de mão, etc) com pessoas gripadas. Também é importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal de pessoas infectadas e mesmo tocar superfícies que podem estar contaminadas com o vírus. 
· Ao apresentar os sintomas da doença, procurar um médico e evitar sair de casa.
· Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar.
· Evitar permanecer em locais fechados com grande aglomeração de pessoas.
· Não usar medicamentos sem orientação médica. Os antigripais e a vitamina C não eliminam o vírus causador dessa gripe. 
· Vacinar-se contra a gripe comum. Apesar de a vacina não imunizar a pessoa contra o vírus A/H1N1, ela ajuda a fortalecer a imunidade da pessoa vacinada, estando indicada para os grupos de risco.
· Manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis. 
 
10. Como se deve proceder ao viajar para os países com maior número de casos? 
Não há ainda nenhuma orientação dos órgãos de saúde que restrinja a saída ou entrada de pessoas nos países com maior número de incidências da gripe A/H1N1, como México, Estados Unidos, Canadá, Chile, Argentina, Reino Unido, entre outros. Apesar disso, enquanto os índices de transmissão da gripe A estão crescentes, é recomendável adiar um pouco a viagem ou mudar o roteiro. 
Aos passageiros que precisam deixar o Brasil com destino a esses países, além das ações de prevenção já citadas, é preciso seguir as recomendações das autoridades de saúde locais, inclusive com o uso de máscaras descartáveis, se necessário. Caso os sintomas da gripe comecem a aparecer (durante ou depois da viagem), procure um médico imediatamente.    
 
11. É preciso usar máscaras em locais de grande circulação de pessoas?
O uso de máscaras tem sido recomendado principalmente a pessoas que estão com suspeita da doença, com o quadro instaurado e para aqueles que tem contato direto com pessoas infectadas. Para locais fechados, de grande concentração e circulação de pessoas, é preciso estar ciente de que, de acordo com a OMS, o uso de equipamentos de proteção individuais, como máscaras, pode reduzir, mas não eliminar a possibilidade de contaminação. Essa utilização deve seguir as instruções do fabricante, como a troca e o descarte das máscaras descartáveis após 4 ou 6 horas de uso, por exemplo.
 
12. Tomar vitamina C ajuda a evitar a gripe A/N1N1? 
Não.
 
13. O álcool ajuda a evitar o contágio? 
Sim. O álcool contém substâncias que tornam o vírus inativo e o matam. Por isso, ele pode ser utilizado na limpeza das mãos e dos ambientes para evitar o contágio. 
 
14. Uma gripe convencional forte pode se converter em Influenza A/H1N1?
Não.
 
15. A pessoa que contraiu a gripe A e se curou pode ficar novamente doente?
Em parte. A pessoa que contraiu e se curou da gripe causada por um determinado subtipo de vírus pode ficar imune a ele. Entretanto, o vírus da Influenza é capaz de sofrer diversas mutações ao longo do tempo e, por isso, não se pode afirmar que a pessoa infectada ficará inócua à gripe A, após ter contraído o vírus. 
 
16. O que se deve fazer ao apresentar os sintomas da gripe? 
Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, as pessoas que apresentarem os sintomas devem ficar afastadas do ambiente de trabalho, escolas e locais de aglomeração e procurar o seu médico para orientação, principalmente no caso de contato com pessoas acometidas pela gripe. Somente após a análise clínica e com a recomendação desse profissional é que os suspeitos de contágio com gripe A/H1N1 devem ser encaminhados aos centros de referência hospitalar. 
As pessoas que não apresentam os sintomas da gripe A/H1N1 não devem procurar os serviços de pronto atendimento ou pronto socorro. Essas unidades de saúde devem devem ser utilizadas apenas pelos indivíduos que se enquadram nos raros casos de sintomas adicionais aos da gripe (falta de ar, vômito intenso ou persistente, desmaio, confusão mental, dor ou pressão intensa no peito ou abdome, irritabilidade em crianças, entre outros). Nessa situação, a equipe médica local vai avaliar se o paciente precisa ser transferido às unidades de referência.
 
Fontes:
Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo: www.cve.saude.gov.br
Ministério da Saúde: www.saude.gov.br